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A importância da qualidade do crédito, da governança e da boa gestão

Nos últimos anos, o mercado brasileiro presenciou um fenômeno interessante: o adimplemento das cotas preferenciais de FIDCs, mesmo diante de desafios macroeconômicos significativos como a crise dos caminhoneiros e a pandemia. Curiosamente, o mesmo não se observou no mercado de debêntures, onde vimos um cenário mais heterogêneo.


A resposta para essa disparidade reside, em grande parte, na qualidade do crédito e na formalização inerentes à originação destas preferenciais. A robustez na análise de crédito dos emissores e a estrutura formalizada desses instrumentos contribuíram para a sua resiliência.


A lição mais valiosa reside na governança e na boa gestão. Empresas com práticas sólidas de governança corporativa e gestão eficiente demonstraram maior capacidade de honrar seus compromissos, independentemente do instrumento financeiro. A segurança e o monitoramento contínuo também se mostraram cruciais para mitigar riscos e garantir o pagamento aos investidores.


Adicionalmente, vale destacar o cenário promissor para os FIDCs. As recentes medidas de regulação e tributação indicam um olhar atento do governo para esse importante instrumento de financiamento, o que pode impulsionar ainda mais seu desenvolvimento e atratividade.


A experiência recente do mercado brasileiro reforça a importância fundamental da qualidade do crédito, da formalização, da governança robusta, da boa gestão, da segurança e do monitoramento na construção de um mercado de capitais mais resiliente e confiável.


 
 
 

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