- acerdeira
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A crescente adoção de BaaS (Banking as a Service) e CaaS (Credit as a Service) sinaliza uma transformação fundamental no mercado financeiro brasileiro. Esses modelos permitem que empresas de diversos setores integrem serviços bancários completos ou a capacidade de originar crédito diretamente aos seus clientes, expandindo o acesso e a personalização das soluções financeiras.
Nesse cenário de disrupção, a securitização emerge como uma ferramenta poderosa para a nova originação de crédito. Diante de um papel menos centralizado dos bancos tradicionais na originação, a securitização oferece uma via eficiente para empresas diversificarem suas fontes de financiamento e oferecerem crédito de forma inovadora.
A estrutura de um FIDC apresenta paralelos com a estrutura de um banco. Ambos envolvem a captação de recursos (direta, no caso de bancos, ou indireta, via emissão de cotas, no caso de FIDCs), a avaliação e concessão de crédito (diretamente pelos bancos, ou através da originação dos direitos creditórios que lastreiam o FIDC), e a gestão de riscos.
Contudo, o sucesso e a sustentabilidade tanto de modelos BaaS/CaaS quanto de estruturas de securitização, assim como das instituições financeiras tradicionais, repousam invariavelmente sobre pilares cruciais: Boa gestão, transparência e governança robusta. A capacidade de gerenciar riscos de forma eficaz, comunicar-se de maneira clara com investidores e clientes, e adotar práticas de governança sólidas são os verdadeiros diferenciais em um mercado em constante evolução.