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Atualmente, vê-se uma expansão do uso da securitização para diversos setores da economia no Brasil, considerando-se especialmente os altos custos do financiamento bancário tradicional. 


Entretanto, o mercado de securitização internacional já teve em seu histórico de desenvolvimento muitas falhas, nomeadamente na crise dos subprime em 2008. Nesse contexto, a International Organization of Securities Commissions (IOSCO) vem ao longo dos anos reafirmando a importância da securitização para o crescimento econômico dos países.


A entidade recomenda aos reguladores o reforço na transparência nas operações de securitização, destacando a importância de uma divulgação de informações de forma clara e efetiva aos investidores.


No Brasil, a regulação da CVM em torno do principal veículo de securitização do país, o FIDC, passou por seguidos aprimoramentos para torná-lo mais transparente e seguro. Além disso, a prática da indústria no Brasil utiliza o mecanismo da aquisição de valores mobiliários subordinados ou da coobrigação na cessão do crédito pelo originador, o que estabelece a retenção de risco na operação e vai de encontro a uma das recomendações da IOSCO.


 
 
 

As operações de venture capital no Brasil fecharam o ano de 2024 com R$ 9 bilhões em investimentos, crescimento de 17% na comparação com o ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) em parceria com a TTR Data.


Entretanto, segundo o Pitchbook, se o mercado de venture capital cresceu, o risco também subiu. O número de rodadas teve retração de 46%, saindo de 228 em 2023 para 123 no último ano no país. A seletividade está maior em razão da menor oferta de capital disponível. Os investidores tornaram-se mais exigentes, concentrando-se em startups com modelos de negócios resilientes.


Por isso, o foco em crescimento eficiente e o estabelecimento de bons controles de governança deve marcar o mercado em 2025, com sensação de cautela mas também otimismo.


 
 
 

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB do Agronegócio deve crescer 5% em 2025. A CNA avalia que este avanço será impulsionado pelo aumento da produção primária agrícola, com destaque para os grãos, e pelo crescimento da indústria de insumos e da agroindústria exportadora.


No entanto, a política agrícola brasileira deve encontrar no orçamento público desafios a serem superados. O agro precisará se organizar para fortalecer a gestão de riscos, manter o crescimento das fontes alternativas de financiamento, como o mercado de capitais, e adotar estratégias que assegurem a sustentabilidade econômica diante do aumento nos custos de produção.


Diante desse cenário, inovação, eficiência produtiva e governança sustentável serão decisivos para manter a competitividade do setor.


 
 
 
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