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No mercado de securitização, entender a classificação dos direitos creditórios é essencial para a estruturação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Esses direitos podem ser classificados em três categorias principais:


•⁠ ⁠Performados: Créditos já constituídos, nos quais a obrigação de pagamento pelo devedor já existe, ainda que o vencimento seja futuro. O risco está mais ligado ao inadimplemento do devedor.


•⁠ ⁠⁠Não Performados: Representam créditos de existência futura, vinculados à entrega de produtos ou prestação de serviços pelo originador. Aqui, o risco inclui a capacidade do originador de cumprir essa obrigação.


•⁠ ⁠⁠De Existência Futura e Montante Desconhecido: São direitos emergentes de relações comerciais já estabelecidas, como o fluxo esperado de receitas futuras. São considerados não padronizados, e por isso podem ser adquiridos apenas por FIDCs-NP. Carregam riscos adicionais, como a continuidade da operação do originador.


Para FIDCs revolventes, onde há aquisição contínua de novos créditos, a estabilidade e a capacidade do originador de gerar novos ativos financeiros se tornam ainda mais críticas.


 
 
 

A classificação de risco de gestão, conforme tabela abaixo, oferece diversos benefícios significativos para investidores e organizações. Ela serve como uma ferramenta valiosa para avaliar a qualidade da administração de uma organização, promovendo transparência, identificando riscos e auxiliando na tomada de decisões estratégicas:


•⁠ ⁠Avaliação da Qualidade da Gestão: A tabela categoriza a segurança e os fatores de proteção das entidades em diferentes níveis, permitindo uma compreensão clara da eficácia e confiabilidade da gestão de uma organização. 


•⁠ ⁠Transparência e Confiança: Ao fornecer uma avaliação detalhada da gestão, a classificação aumenta a transparência das operações internas da empresa, fortalecendo a confiança de investidores e stakeholders.


•⁠ ⁠Identificação de Riscos: A tabela destaca a vulnerabilidade das organizações a fatores de risco internos e externos, auxiliando na identificação de áreas que necessitam de melhorias ou monitoramento mais atento.


•⁠ ⁠Tomada de Decisões Informadas: Investidores podem utilizar essas classificações para tomar decisões mais embasadas, avaliando o nível de risco associado à gestão antes de alocar recursos.


•⁠ ⁠Benchmarking e Melhoria Contínua: Organizações podem comparar suas classificações com as de outras no mercado, incentivando a adoção de melhores práticas de gestão e a busca por melhorias contínuas.



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Uma das principais vantagens da securitização é a fase da segregação do ativo, lastro dos valores mobiliários emitidos. O que se busca nessa fase é evitar que eventuais obrigações do originador afetem os ativos securitizados, ou que seus passivos contaminem esses ativos. Existem 3 níveis de segregação:


1.⁠ ⁠Efetiva: Nesta qualificação, as prestações devidas pelo cedente já foram cumpridas e resta ao devedor realizar o pagamento (risco apenas de crédito do devedor);


2.⁠ ⁠⁠Relativa: Apesar da relação entre originador e devedor já ter sido constituída, o primeiro ainda deverá cumprir sua obrigação (risco de inadimplemento de ambas as partes);


3.⁠ ⁠⁠Tênue: Aqui não está sequer constituído o vínculo entre originador e devedor, havendo apenas uma projeção de recebíveis a serem gerados (créditos não performados, indicativo de uma possível adequação a um FIDC-NP, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados).


 
 
 
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